terça-feira, 29 de março de 2011

domingo, 27 de março de 2011

Município de Senador Amaral (Microrregião: Pouso Alegre)

Senador Amaral

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




Bandeira desconhecida Brasão desconhecido
Hino
Fundação 28 de abril de 1992
Gentílico senadorense
Lema
Prefeito(a) Herculano de Freitas Baião (PP)
(20092012)
Localização
Localização de Senador Amaral


Localização de Senador Amaral em Minas Gerais

Localização de Senador Amaral em Brasil
Senador Amaral
Localização de Senador Amaral no Brasil
22° 35' 13" S 46° 10' 37" O22° 35' 13" S 46° 10' 37" O
Unidade federativa  Minas Gerais
Mesorregião Sul/Sudoeste de Minas IBGE/2008[1]
Microrregião Pouso Alegre IBGE/2008[1]
Municípios limítrofes Bom Repouso, Cambuí, Camanducaia, Munhoz, Bueno Brandão[2]
Distância até a capital 475 km
Características geográficas
Área 151,135 km² [3]
População 5 225 hab. Censo IBGE/2010[4]
Densidade 34,57 hab./km²
Clima Tropical de Altitude Cwb
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH 0,722
médio PNUD/2000[5]
PIB R$ 45 111,307 mil IBGE/2008[6]
PIB per capita R$ 8 678,59 IBGE/2008[6]
Senador Amaral é um município brasileiro do estado de Minas Gerais.

Índice

História

Sua história começa em meados de 1890, quando a família Borges doou ao município de Cambuí uma área para a construção da igreja em honra a São Sebastião. O primitivo lugarejo foi chamado de São Sebastião dos Campos da Lagoa Grande. Elevado a distrito em 1948, já com o nome de Senador Amaral, adquiriu sua independência político-administrativa em abril de 1992. O município possui inúmeras cachoeiras, destacando-se uma localizada na área central, a poucos metros da prefeitura, freqüentada por toda a população, além de oferecer passeios ecológicos, como a Pedra da Onça, com excelente vista panorâmica, o Pilão de Pedra, que traga a água de dois rios, devolvendo-as cinco metros abaixo, com várias quedas d'água. Devido ao seu clima ameno e sua elevada altitude, pretende-se fazer de Senador Amaral uma estância climática. Fonte: Secretaria da Cultura em 1 de outubro de 1999.

Geografia

Senador Amaral é a cidade com a sede mais alta de Minas Gerais e a segunda mais alta do Brasil, perdendo somente para a cidade de Campos do Jordão, no estado de São Paulo, que também jaz sobre o maciço da Serra da Mantiqueira.
Possui 1505 metros de altitude em sua sede, ou seja, onde a prefeitura da cidade está situada. Sendo superada pelos 1628 metros de altitude da cidade paulista de Campos do Jordão/SP.
A cidade é uma das mais frias do estado de Minas Gerais, e pode superar ou ser igualada às conterrâneas: Maria da Fé, Marmelópolis, Delfim Moreira, Bueno Brandão, Gonçalves, Alto Caparaó e Barbacena, como uma das cidades mais frias de Minas Gerais e, ou, de toda a região sudeste. Podendo ocorrer fenômenos como o da geada, ou até mesmo o da neve no mês mais frio do ano, o mês de julho. Sua paisagem marca a presença de campos de altitude, e vegetação de araucárias ou pinheiro-do-paraná, e é forte a presença de roedores como os esquilos e capivaras na fauna local.
Senador Amaral está localizada na Serra da Mantiqueira à 130 km de São Paulo e a 20 km da Rodovia Fernão Dias ou BR-381, tendo como a cidade mais próxima, a cidade de Cambuí. Sua população é estimada em 6.280 habitantes sendo assim a maioria agricultores e pecuaristas.
Sua população é presenteada com um dos melhores climas do mundo com temperaturas máximas e mínimas entre 26°C à -5°C. Tem temperatura média anual de 18,2°C, apresentando verões amenos e úmidos e invernos frios e secos, que, no entanto, sua 'estação seca' fica no inverno, entre o mês de junho ao mês de setembro e a 'estação úmida' ou 'chuvosa' fica no verão, entre o mês de dezembro ao mês de março.

Rodovias

A principal rodovia que corta o município é a MG-295.

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. Mapa Político do Estado de Minas Gerais (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2009). Página visitada em 29 de junho de 2010.
  3. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  4. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  5. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  6. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.
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sábado, 26 de março de 2011

Município Bueno Brandão (Microrregião: Pouso Alegre)

Bueno Brandão

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 
Município de Bueno Brandão
Bueno Brandão.JPG
"Bueno [(Zanta)]"
Bandeira de Bueno Brandão
Brasão de Bueno Brandão
Bandeira Brasão
Hino
Aniversário [(06 de agosto )]
Fundação 17 de dezembro de 1938
Gentílico bueno-brandense
Lema
Prefeito(a) Jair Asbahr (PPS)
(20092012)
Localização
Localização de Bueno Brandão



Localização de Bueno Brandão em Minas Gerais

Localização de Bueno Brandão em Brasil
Bueno Brandão
Localização de Bueno Brandão no Brasil
22° 26' 27" S 46° 21' 03" O22° 26' 27" S 46° 21' 03" O
Unidade federativa  Minas Gerais
Mesorregião Sul/Sudoeste de Minas IBGE/2008 [1]
Microrregião Pouso Alegre IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofes Ouro Fino, Inconfidentes, Bom Repouso, Senador Amaral, Munhoz, Monte Sião e Socorro (SP)
Distância até a capital 471 km
Características geográficas
Área 355,233 km² [2]
População 10 892 hab. IBGE/2010[3]
Densidade 30,66 hab./km²
Clima Tropical de Altitude Cwb
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH 0,769
médio PNUD/2000 [4]
PIB R$ 70 191,771 mil IBGE/2008[5]
PIB per capita R$ 6 269,92 IBGE/2008[5]
Bueno Brandão é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, na microrregião de Pouso Alegre. Sua população estimada em 2004 era de 11.006 habitantes. A área é de 356,0 km² e a densidade demográfica, de 30,92 hab/km². Sua principal atração é o turismo ecológico, principalmente por suas cachoeiras. Entre elas as consideradas mais bonitas são: do Luís, do Félix e do Machado II.
O nome Bueno Brandão - em homenagem a Júlio Bueno Brandão - é o quarto nome da localidade, que também já fora chamada de: Bom Jesus da Pedra Fria, das Antas e Campo Místico. Note-se que Campo Místico ainda é o nome preferido da população local, sendo usado informalmente. Em 2007 o prefeito tentou mudar o nome novamente para Campo Místico, mas em um plebiscito realizado na cidade, os habitantes decidiram pela continuação do nome Bueno Brandão, havendo ainda na cidade um bairro chamado Jardim Campo Místico.
Seu território pertencia a Ouro Fino, da qual foi desmembrado a 17 de dezembro de 1938 pelo decreto-lei 148; em 1 de junho de 1850 a lei 471 elevou o curato do Bom Jesus do Ribeirão das Antas a paróquia, com a denominação de Senhor Bom Jesus do Campo Místico [Bueno Brandão. p. 60 in: Barbosa, Waldemar de Almeida, 1995. Dicionário histórico geográfico de Minas Gerais. Belo Horizonte, Itatiaia, 382 p. 2.ed. (Reconquista do Brasil, 2.a Série, 181)].
Os municípios limítrofes são Ouro Fino e Inconfidentes a norte, Bom Repouso e Senador Amaral a leste, Munhoz a sul, Socorro (São Paulo) a oeste e Monte Sião a noroeste.

Índice

Geografia

Bueno Brandão está localizado na Serra da Mantiqueira, com altitudes de até 1600m (sede municipal a 1200m). Possui clima tropical de altitude, com média anual de 16,5°C, com máxima no verão de 32°C e mínimas de até -4°C nos invernos mais rigorosos.
A vegetação é em boa parte de mata perenifólia e subcaducifólia (mata atlântica), com pequenos trechos de banhados, de vegetação rupícola (sobre os matacões de granito) e de cerrado; entre as plantas mais típicas da região estão o "mamãozinho-do-mato" Carica quercifolia, Caricaceae, e a "saborosa" Selenicereus setaceus, Cactaceae, ambas produtoras de frutos comestíveis (C. L. Paiva, comunicação pessoal). Ver Carica e Selenicereus.

Rodovias

A principal rodovia que corta o município é a MG-295.

Referências

  1. a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  2. IBGE (10 out. 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 dez. 2010.
  3. Censo Populacional 2010. Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2010). Página visitada em 11 de dezembro de 2010.
  4. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.
  5. a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 dez. 2010.

Ligações externas

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quarta-feira, 9 de março de 2011

Mocidade Alegre de São Mateus vence em Juiz de Fora

Agremiação desbancou a favorita, Unidos do Ladeira, que buscava o tetracampeonato na passarela do samba


Fotos Leonardo Costa
08_montagem
Destaques da Mocidade Alegre São Mateus, vencedora do Carnaval de JF


Leonardo Costa
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A campeã do Grupo B, a Feliz Lembrança, homenageou Elke Maravilha


JUIZ DE FORA - Com um enredo que abordou a trajetória das máscaras, seus usos e simbolismos na sociedade, a Mocidade Alegre venceu os desfiles das escolas de samba de Juiz de Fora. A agremiação, que tem reduto na Rua Belo Horizonte, Bairro São Mateus, Zona Sul, teve um aproveitamento de 100% na avaliação dos jurados, conquistando o título principal pela primeira vez em sua história.

O resultado foi divulgado nesta terça-feira (8) na sede da Fundação Cultural Alfredo Ferreira Lage (Funalfa), no Centro. As campeãs e vices de cada grupo voltam à noite à passarela do samba para os Desfiles das Campeãs. “Com muito trabalho e responsabilidade, os resultados aparecem”, disse o vice-presidente da Mocidade Alegre, Marcus Tadeu Soares, confessando, por outro lado, que considera o título uma surpresa. “O coração está a mil”, resumiu o dirigente.

A agremiação desbancou a favorita Unidos do Ladeira, que buscava o tetracampeonato. A escola obteve 99,6 pontos e terminou em segundo lugar, com apenas 0,1 décimo de diferença para a terceira colocada, a Partido Alto.

Os resultados também trouxeram alegria para outras três escolas. Vencedora do Grupo B, a Feliz Lembrança retorno à elite da folia. O clima também foi de felicidade para os componentes da Acadêmicos do Manoel Honório e a Rivais da Primavera, campeã e vice, respectivamente, do Grupo C, que subiram para a segunda divisão. As campeãs e vices de cada grupo receberam troféus e o prêmio de R$ 2 mil cada.

Por outro lado, a divulgação da pontuação trouxe tristeza para a diretoria da Juventude Imperial, que caiu para o Grupo B, e para os dirigentes da Vale do Paraibuna, rebaixada ao Grupo C. As agremiações terão que recuperar as posições em 2012.

Nos Desfiles das Campeãs, o público teve a oportunidade de rever o samba-enredo vencedor “Quem é você... No palco da folia exaltamos as máscaras que nos proporcionam alegria”. A letra lembra que a história das máscaras tem origem no berço da civilização, com a primeira sociedade organizada de que se tem notícia: os povos yorubanos.

O enredo contou a importância das máscaras para os egípcios, chineses, indianos, japoneses e para o teatro grego. A escola lembrou, ainda, que peças também estão presentes na América, sendo utilizadas para evocar espíritos da natureza, simbolizar deuses e pedir boas colheitas para o ano.

No Brasil, tribos indígenas usavam o acessório em cerimônias e danças religiosas. Sob o comando do carnavalesco Marcos Conegundes, a Mocidade Alegre desfilou com 800 componentes, divididos em 14 anos. A agremiação trouxe para a passarela 25 destaques e cinco alegorias.

Elke, mulher, maravilha

Nove escolas de samba dos grupos B e C, que se apresentaram na noite de segunda-feira, em Juiz de Fora, mostraram que a capacidade de promover um belo desfile independe da posição em que se encontram no ranking do Carnaval. A campeã do Grupo B, a Feliz Lembrança, levou para a avenida o enredo “Elke, mulher, maravilha! Russa que fada vira... A mineira de Itabira”. A artista desfilou no último carro alegórico, fechando o desfile da agremiação.

Já a Vale do Paraibuna fez uma homenagem a Zezé do Pandeiro e ao folclore brasileiro. A União das Cores saudou o sambista Régis da Vila. A Águia de Ouro e a Unidos das Vilas do Retiro, por sua vez, evidenciaram, respectivamente, a trajetória de Chiquinha Gonzaga e a herança cultural da raça negra.

No Grupo C, a campeã Acadêmicos do Manoel Honório contou no samba-enredo a trajetória da cana-de-açúcar, desde os tempos do Brasil Colônia. A Rivais da Primavera, que também subiu para o Grupo B, mostrou no enredo a miscigenação racial que deu origem ao Brasil, sob a ótica da religião.

A estreante Acadêmicos do Porto Ceciliano, do Bairro Santa Cecília, que apresentou o samba-enredo “Do lixo que reluz ao brilho que seduz” acabou terminando em último lugar. Já a primeira escola de samba de Minas e quarta do Brasil, a Turunas do Riachuelo, que abandonou os desfiles nos últimos dois anos, vai ter que esperar para galgar posições. Abordando o tema alegria, a escola ficou em terceiro lugar do Grupo C.